de John Jackson Miller
Sinopse:
Desde os terríveis acontecimentos em STAR WARS - Episódio III: A
vingança dos Sith, quando todos os Jedi foram perseguidos e condenados à morte,
Kanan Jarrus tem vivido na clandestinidade, evitando criar problemas com o
Império. Porém, um embate mortal entre as impiedosas forças imperiais e os
revolucionários desesperados se mostra próximo demais e impossível de se
ignorar. A honra e o senso de justiça do cavaleiro Jedi despertam, e ele volta
à ação em uma batalha de grandes proporções contra o mal. Mas Kanan não vai
lutar sozinho. Ele contará com a ajuda de aliados improváveis, incluindo a
misteriosa Hera Syndulla - que parece ter suas próprias motivações. Enquanto
uma crise de proporções apocalípticas surge no planeta Gorse, o grupo enfrenta
as forças mais poderosas da galáxia, em defesa de um mundo e de seu povo. Nesta
primeira aventura juntos, os protagonistas da série Rebels conquistam seu
espaço entre os maiores heróis da série STAR WARS, rumo à luta contra o Império.
John
Jackson Miller é um autor experiente no universo de Star Wars, tendo escrito,
inclusive, o famoso Kenobi. Um autor
versado nesse universo, somado à história de duas personagens que adoro por
conta da série Star Wars: Rebels, só
poderia sair coisa boa... e fico feliz em dizer que o resultado foi mais do que
satisfatório. Uma boa história para mostrar como Kanan Jarrus e Hera Syndula se
conheceram.
No
livro, Hera chega a um planeta chamado Gorse, cuja lua é explorada para
extração de um importante minério que o Império precisa constantemente – e que
dá pistas da famosa Estrela da Morte. Lá, conhece o Kanan, o último padawan, Skelly e Zaluna, além de
precisar enfrentar o terrível Conde Vidian, cujo plano ameaça todo Gorse, e a
ainda-não Capitã Sloane que já havia aparecido em Marcas da Guerra (que também será resenhado no futuro).
O
livro é muito bem escrito, e tem uma pegada bem cinematográfica, com cortes de
cena que lembram os cortes de cenas de filmes, muito semelhante ao já citado Marcas da Guerra. O autor não se limita
a apenas explorar o que já foi estabelecido nos filmes e fazer referências, o
que é muito bom. Na verdade, Kanan, Hera e Sloane são as únicas personagens que
já haviam aparecido antes, contando com todo um elenco novo de personagens
interessantes para enriquecer esse grande universo expandido. Considero isso um
grande ponto a favor do filme: mesmo que fan service seja bacana, vide Rogue One, a história precisava ter
força para seguir de forma independente, começar e terminar em si mesma – o que
acontece de forma magistral.
As
personagens são todas muito boas, principalmente Kanan (que aqui finge ser um beberrão
mulherengo para esconder suas origens Jedi) e Hera (em uma época pré-rebelião,
mas já dando indícios do que virá no futuro). Sloane também tem uma ótima
participação, e Vidian é um excelente vilão. Não é um Sith, mas é forte e
intimidador de sua própria maneira, fazendo um bom contraponto com a filosofia
de vida Jedi – Vidian é totalmente o oposto, física e moralmente. Talvez pudéssemos
ter uma ou outra personagem mais conhecida ou mesmo citações, mas isso poderia
acabar prejudicando o livro e fico feliz que o autor tenha preferido seguir
outro caminho. O resultado é uma obra que se insere dentro de Star Wars, mas
com sua própria liberdade.
A
edição da Editora Aleph ficou muito boa. Dei uma procurada no Google e achei
uma capa da edição americana bonita, mas não tão boa quanto a brasileira, que é
lindíssima, como de costume das capas da Aleph. A tradução ficou a cargo de
Caco Ishak, e como a editora já trabalha com Star Wars há alguns anos, não existe
nenhum erro de tradução de termos conhecidos, pelo menos não que eu tenha
percebido. A edição ainda conta com imagens e páginas pretas, além de um
marca-página em forma de sabre de luz (o meu veio azul), como sempre vem nos
livros de Star Wars.
Este
livro é indicado tanto para fãs de Star Wars quanto para fãs de Star Wars: Rebels (alguém que, de
repente, goste muito da animação, mas não tanto dos filmes, por exemplo). É uma
obra que se encaixa perfeitamente no novo cânone, conta uma história muito boa
e quase não tem tropeço (como não mostrar o uso de certa arma icônica, sabe... ).
De qualquer forma, é um livro muito bom e recomendo a todos!
Editora: Aleph
Ano de Lançamento: 2015
Páginas: 424
Capa americana que encontrei:
Bonita, mas a da Aleph é mais, vai...
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