de Walter Tevis
Sinopse:
O Homem que Caiu na Terra tornou-se um
verdadeiro clássico da literatura e uma das mais refinadas, sutis e delicadas
ficções científicas já escritas. Publicado originalmente em 1963, ganhou
reconhecimento em todo o planeta com a adaptação para o cinema dirigida por
Nicolas Roeg em 1976. O filme também marcou a estreia de David Bowie no cinema
encarnando o protagonista alienígena - para quem o papel parecia ter sido
especialmente pensado (o que não foi o caso): um ser andrógino, impúbere, alto
para os padrões terráqueos, delicado, magro, polido e que tenta se adaptar à
vida terrestre para sobreviver entre os humanos.
Já
comentei em minhas resenhas como alguns livros nos ganham ainda na sinopse por
sua história diferente. Porém, é necessário notar que muitas vezes essa
diferença está apenas no plot inicial, enquanto a obra em si nada tem de
especial. Alguns livros, no entanto, tem a capacidade de preservar sua
característica primária ao longo de todas as suas páginas. Este é o caso de O Homem que Caiu na Terra: sua sinopse é
estranha, e o livro é igualmente estranho. Neste caso, isso é muito bom.